quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mora em mim

A minha fome pede um drink. Meu desejo pede uma platéia. O meu sonho, uma cena. O sangue que aqui pulsa quer ser sujo e repleto de adrenalina. Toda a vontade é avassaladora. Todo pecado, febril. Todas as horas são só minhas; e, parte do tempo, perdido.
O gesto, voz, palavras, luz. Um conjunto de coisas que questionam qual herança deixar ao mundo. As palavras, a cena, o som, piso. Coisas que não se comem, que não se exibe, que servem pra existir e só. Pra te fazer ser e pra os outros sentirem.
Parede, portas, janelas, relógios, calendário. Um monte de algemas e correntes tomando outras formas.
Orgulho, ego e falta só mais um passo.
minha carne é de carnaval,
meu coração é igual ♪♪♪'