Ócio criativo. Não sei sobre o que escrever. Ao mesmo tempo, me sinto a cada dia mais desafiado a por parte do mundo em palavras - nas linhas que eu puder transcrever no pouco tempo que tenho pra deixar minha 'marca'. Chove lá fora e eu não sei se falo disso e faço em verso, se faço em prosa. Posso falar de tudo que penso, sei que existe tal liberdade disso e daquilo mas, depois pago na fogueira da mesma forma. Poderia falar de amor, de quem poderia me esquentar agora. Pensei mesmo em falar de algum apelo social, pôr meu
anarquismo cazuzaniano pra se exercitar. Enquanto Ney canta aos meus ouvidos as palavras de Drexler "Y que sea lo que ...Sea!" eu pratico um dos meus [novos] maiores hobbies, escrever. Agora vejo com outros olhos; posso ver uma tela, uma foto, um acontecimento... e pensar como eles ficariam em palavras. Só por esse exercício me sujeitei a procurar por uma frase que me inspirasse um texto, "
Você, o seu ser, tanto quanto qualquer pessoa em todo o universo, merece o seu amor e sua afeição." de Buddha. Sei lá se escrevo sobre isso, mas se ela apareceu pode servir pra alguém que venha, por aqui, ler-la. Fora que é tão bonita quanto tudo que queria poder pôr aqui agora.
Enquanto isso chove, a música passa, o tempo idem.
Opa! Para tudo... nessa de procurar por frases, acaba aparecendo em minha frente Antoine de Saint Exupery (esse mesmo, a quem os Deuses tomaram o corpo e o fizeram escrever os segredos divinos da vida na forma de um pequeno príncipe - qualquer relação com o nome, ou até o dono, do blog
não é mera coincidência). Então, como nada é por acaso, vem ele fala de tentar alcançar a perfeição (olha, falando dele mesmo). Mas um dia, num texto, eu também a alcanço. Enquanto isso, vou tentando por aqui mesmo. Ah, a frase:
"A perfeição é alcançada, não quando não existe nada mais para se acrescentar, mas quando não existe nada para se retirar."