sábado, 27 de dezembro de 2008

Incomum

Não foi seu tipico fisico, dos mais sublimes, nem a hora mais apropriada para aparecer. Não só isso. Foi o dom de pulsar minha veia, de sentir meu gosto. Foi não ter o que perder; apresentar uma nova maneira de pensar. Você foi tão incomum! Ninguém te contou que você deveria quebrar meu coração? É isso que se espera, porque não quebrou? Talvez você não seja de carne e osso, não seja tão mortal. Sua atitude é tão igual às suas palavras - isso é mesmo chocante. Nem acredito que quase não arrisquei quando você ligou pro meu telefone. Porque é incapaz de decepcionar?
Fui eu que achei tudo tão estranho, que não soube corresponder, que tive medo de minha perna tremer, que errei. Vai ser doce quando eu puder me acostumar. Quando você puder voltar...

tava blefando, guardei. tá vendo?

Unusual You

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Seu garçom!

Traz um dose de cicuta.
Espera!
Não, não... traz só uma pepsi com limão e gelo.
Suspende!
Traz a cicuta.
(ou a pepsi?)
19 de dezembro,
é, traz mesmo a bebida socrática!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Carta à uma caneta azul e prata


Eu cheguei a dizer que você iria me acompanhar pra sempre. Ainda lembro das histórias que escrevi contigo, dos planos qu tracei. Sim, eu lembro. Lembro quando encontro os velhos textos ou os trecho das músicas de Los Hermanos em alguns papéis. Mas ai o que era só brincadeira depois virou coisa séria, eu que achava não existir objetos assim, de sorte e essas coisas, comecei a ver que era verdade. Te guardei, não queria levar pra onde eu ia; você tinha que saber que lugar ocupar na minha vida. Não dava pra ser em todos. Mas ai você falhou. É, depois que vaza uma vez não pára mais. Ainda sim quis te por no bolso e te levar pros lugares, mesmo com vergonha de alguém ver e dizer 'olha essa caneta não presta' ou que eu não tinha dinheiro pra fazer uma caneta assim funcionar. Minha querida caneta prata com detalhes em azul, hoje engavetada em não-sei-onde. Precisei de sorte e me lembrei você, e nem sabia aonde te coloquei. Não sei se alguém um dia vai te chamar de única, mas lembrei que eu te chamava assim... e tem tempo isso.
Pena que só te usei pra escrever 6 ou 7 vezes depois que vi que rendia boas histórias tua tinta, mais inspiradora que o normal.
É, eu tinha esquecido (talvez porque não havia precisado). Mas agora lembrei. Não! Não é que lembrei, é só que nunca esqueci. Mas já não sei se você serve pra escrever os velhos planos, ilustrar as histórias. Todas as outras canetas passaram tão rápido pelas minhas mãos, e nenhuma é tão azul e prata.


Excessos





Um dia a gente aprende a medir o que é ou não mais forte do que nós mesmos. E isso a gente vê quando no meio das coisas ruins, você para e se pega brindando à vida com os pulmões doendo de risadas que não conseguiram ser contidas. Talvez tenha sido a falta de tempo ou o cansaço que não me deu tempo pra ficar triste. É, tentaram. Mas não deu. Mais noites assim virão. A festa vai a-pe-nas começar.

Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar ♪’







sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Amadurecência

em Deus

na Tabua







Amanhã há de ser outro dia'

Ainda pago pra ver

O jardim florescer

Qual você não queria.



Você vai se amargar

Vendo o dia raiar

Sem lhe pedir licença.



E eu vou morrer de rir

E esse dia há de vir

antes do que você pensa.