segunda-feira, 31 de março de 2008

Dos amigos

Crise. Eu não quero ser trocado. Nem quero trocar ninguém.
Pronto! Já disse tudo sendo curto e grosso. Mas, pra melhor
entendimento e também pra entrar mais no clima do blog,
escolhi palavras do mestre Paulo Coelho; de um post em sua
coluna
no G1.

"Uma coisa é certa: nossos amigos são sempre cheios de defeitos.
Passamos horas inteiras falando disso, sabemos exatamente onde estão errados. Por outro lado, nos seduzimos facilmente com o recém-chegado; só tem virtudes, toma as decisões certas, e parece nos ensinar muita coisa.
Isto é uma armadilha.
Na verdade, por conhecermos bem nosso amigo, o usamos para projetar nossos próprios defeitos. O julgamos com uma severidade que devíamos usar para nós mesmos. Nos acostumamos com a imagem que fazemos dele, e terminamos fechados para o incrível universo que uma amizade oferece.
Respeite seus amigos. Eles são a maior benção que o mundo pode dar. São eles que nos educam na prática de algo muito importante: a lealdade."




sábado, 29 de março de 2008

'a vida é bem maior que a gente'

Acho que as pessoas, como eu, não tem paciência para os videos. Acho que os blogs, como este, não gostam de video em seu layout. Mas desta vez é diferente. Eu não tenho o talento de Maria Adelaide Amaral - ainda -, nem posso atuar por aqui como os atores da cena.
Vai ai uma cena de "Queridos Amigos" que me remetem ao passado e mais uma das lições dos personagens. [se o video não aparecer aperta f5]



nada será como antes ♪

terça-feira, 25 de março de 2008

Crise da maioridade

- Estou doida pra ver as postagens em homenagem a meu aniversário. Disse Gabi no dia do do seu (é claro) aniversário.
- Ahh...tá. Respondi com deboche.
- E você também vai postar no seu blog, meus 18 anos.
- Já pode ser presa!
- Não sei porque...todo mundo me diz isso.
Será que não sabe mesmo? - pensei.
- Não vou postar. Fica ai tirando onda porque é maior de idade. Eu disse.
- Sabe como é ter de-zoi-to anos? Dramalhou ela. - Sabe como o que muda?
- Ham...
- Nada. Na-da. Não muda na-da. Mesmissima coisa.
¬¬
ambos riem feitos dois patéticos. Pateticos felizes.

Eu disse que não ia postar no dia do seu niver. E não postei! Um dia depois...

Retórica - minha arma mais letal.

She did it again. Incrível a necessidade da boneca de feira de viver em minha função. Com toda certeza ela deve ter achado que meu texto "(...)o que fazer com Victor Moraes?(...)" era pra ela. Poderia até ser, mas nunca dedicaria tanto a uma única pessoa. Ao contrário do que a 'tempo perdido' fez.
Você não vαi convencer ninguém que você é especiαl e único copiαndo citαções dos outros [...]
Não, minha citação era de um personagem de desenho animado. Um personagem de desenho animado capaz de te fazer perder o sono. 'Com meu passo arrogante e meu cheiro almiscarado', que deve ter voltado a sua memória e me dedicado isso e mais.
Ou seria apenas indignação por ter sua ex-amiga, Edilly, trocado juras de amizade comigo; depois de você ter lutado tanto pra tentar destruir isso. E não conseguir. Não estou preocupado em ser original ou único - não preciso me esforçar pra isso - mas contanto que eu deite, tranqüilo, minha cabeça no travesseiro à noite pra mim está ótimo.
Sra. Extrume Social: enquanto você vai de Eva, nós vamos de Lilith.
É só isso.






/vira e sai andando com a luz refletindo nos meu cachinhos looouros. Vacuo.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Registro Geral



sou αlgo concretσ.
tenho váriαs vidαs є
um espelho que reflete
αpenαs umα delαs.






quarta-feira, 19 de março de 2008

Ψ como o diabo gosta.



Agora sou o sério, o chato, o diferente.
Todo mundo se dá ao direito de ter crises
mas o bobo da corte não deveria cessar seu
trabalho nunca, ainda mais dessa forma,né!?
Sim, eu estou sendo irônico. Estou sendo cínico.
Estou sendo eu. Acho que havia encontrado o
personagem que me serviu pra atrair pessoas,
pra conquista-las, só que eu esqueci por um
tempo o que nunca deveria ter ficado oculto.
E agora, mais auto-suficiente, vou abandonando
aquela pele, com ar de nojo por ela. Vou me re-
criando ou descobrindo o que sempre existiu.
E se são capazes de recriminar a - minha - ver-
dade, é porque não fazem por mim o que faria
por você/s. Eu gosto da indiferença, tudo pare-
ce doer menos. Ou nada. Não esperem que eu
me estacione nos 16, 17 anos só pra lhes agradar.
Não mesmo. aceito a nova cara, que venha a nova
pele e não é mudança... é evolução. É só isso.



domingo, 16 de março de 2008

Bobagem pouca

Greve de criatividade.

Ela é meio hollywoodiana, baby!
Não aguentou a greve dos roteiristas e entrou na mesma moda.
Ou ainda - pra piorar - os Deuses, compositores de destinos,
entraram em greve e não tem acontecidos fatos atordoantes
e dignos de tragédias gregas em minha vida. Bobagem. é melhor
continuar assim. Não há espaço para rotina na vida de alguém como
eu, certo!? [momento ego, egocêntrico] Mas tô gostando da maré
sem tsunami alguma. Só espero que não me contrariem [alô céus]
e logo depois de postar isso me venha mais uma enchorrada de
ondas cada vez mais milaborantes.
Vai ver essa calmaria deve ser pra poupar a pobre/nobre alma aqui
da semana que vai ser Santa, cara. Ah, vai!
É pra matar as saudades. Pra matar de rir. Pra matar de abraços.
Pra juntar a 'familia' que as series de maria adelaide amaral tanto
se inspira. Até lá então...

proibido comentar. muita besteira num post só -

terça-feira, 11 de março de 2008

O que o Vento veio dizer




Um século, um mês
Três vidas e mais[...]
são parte de nós ♪










clique nas imagens para ampliar

domingo, 9 de março de 2008

a saudade engole a gente

As vezes, alguns comentários aqui rendem mais emoções e desabafos que o próprio post!
É o caso do post Dinastia , tentei uma resposta à tudo que Dani me disse.

Dani: Sinto falta de ter com quem compartilhar meus segredos, minhas dúvidas...
eu; Sinto falta de ouvir tantos segredos
Dani: Sinto falta de alguém pra m dar conselhos sobre coisas do coração...
eu; Sinto falta de dar conselhos [doidos por sinal]
Dani: Sinto falta de alguém pra dar 'Bom Dia'...
eu; Sinto falta do 'bom dia' que já era a melhor parte do dia!
Dani: Sinto falta de ter alguém pra esperar na hora da aula...
eu; Sinto falta de alguem pra fazer questão de encontrar na hora da aula!
Dani: Sinto falta de saber q amanhã vou chegar no colégio e contar pra alguém o q aconteceu...
eu; Sinto falta de ouvir o dia que alguem guardou pra me contar
Dani: Sinto falta de alguém pra contar...
eu; Sinto falta de ouvir
Dani: Sinto falta de alguém pra simplesmente conversar...
eu; Sinto falta de Daaani!!

é amor. é falta. é infinito, amor!

sábado, 8 de março de 2008

A Rainha, a rosa, a bruta flor ~

Ra í sa Le fey ~
Amor maior, desenhado no transito dos astros, escritos no destino, descrito nas poesias.
Pensei numa retribuição por suas palavras, mas me foram impossíveis. Se não já lhe disse tudo, então não existem verbetes pra definir o que é o amor .
Achei uma infinidades de músicas pra nos descrever superficialmente, porque nem Chico achou a tamanha definição que esse poço de sentimento merece.

Se perguntar o que é o amor pra mim
Não sei responder
Não sei explicar
Mas sei que o amor nasceu dentro de mim
Me fez renascer
Me fez despertar
Me disseram uma vez
Que o danado do amor
Pode ser fatal
Dor sem ter remédio pra curar
Me disseram também
Que o amor faz bem
E que vence o mal
E até hoje ninguém conseguiu definir
O que é o amor


Minha Rainha, também meu par perfeito, musa, rosa que enfeita meu planeta!
Eu te amo, e não definições pro amor, pra tanto amor ~
Não se [des]escreve, senti!

O amor é.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Dinastia

O garoto acorda e não há ninguém ao lado, desta vez, é obrigado a cumprir a rotina solitária. Por mais pessoas que encontre no seu dia, ninguém é como aquelas. Os dias mais parecem um X na folhinha na contagem pra o dia do reencontro. O dia mais parece só uma dia. Mais na-da.
Não há mais espaço pra poesia nessa vida. Letras de músicas só as que trazem lembranças, ou que falam de saudade. As piadas tiveram que ser re-inventadas, as histórias de antes foram embora junto com seus personagens.
O dia esta feliz, é verdade. Mas esta incompleto. Falta aquilo tudo. Nada disso. "Sorte de hoje: Seus planos atuais serão bem-sucedidos", sim estão. Mas com quem compartilhar?
Opa! Será que eu não fui embora também? será que não sumi junto com aquilo tudo!? Freud explica! Explica?
E eu já não reconheço essas paredes, ruas e ares. Pra onde eu fui?
-fique lá, ora!

sábado, 1 de março de 2008

Folha de caderno, caneta e velas -

Escrevo numa noite escura, na absoluta falta de energia elétrica. Posso ver os livros abertos em meu cenário. Mas não há vontade de ler-los a luz de velas. Escrevo pra ver se a noite fica menos vazia ou se tenho algo pra dizer que nem eu mesmo saiba. Desse silêncio posso ouvir o barulho que a minha mente faz. Ouço músicas e atrito de dedos calejados nas cordas de um violão. Ouço vozes de um momento que se repete, que é INFINITO
Escrevo porque não disse ainda o quão só a distância nos deixa. Porque descobri um novo medo. MEDO de que nada venha a ser como antes. Verdadeira paúra de que o que aconteceu em outras noites tenha morrido dentro daquelas pessoas. Meus sonhos agora são repetições, como se algo gritasse que nada de novo há pra acontecer. A minha droga era abraços e a única doença era - é - a falta. Já não sei as horas mas hoje essa luz não volta, nenhuma luz volta! Talvez se eu falar pareça um idiota ou típico canceriano em crise de carência. Não, não é carência, ora, é a b s t i n ê n c i a.
Escrevo enquanto adio o inadiável. Enquanto afasto os livros que falam, gritam! Espantaria a solidão com um copo de vodka e cigarros talvez, mas prefiro citar nomes
Jéssica, Man, Moni, Tito, Rai, Dani, Felipe, Ian, Rike, Lai (...)
Que falta fazem os diálogos ensurdecedores e sem lógica. Falta faz a sensação pré-ato de afeto. Mas do que medo de ficar sem isso; eu tenho medo de me acostumar a viver assim.
Não quero ser como a maioria e aceitar tudo assim... Me perdi! Já não sei o que eu tô dizendo Quero que o mundo responda a minha não-pergunta. Eu quero o que já não tenho mais. Mas não sei pedir.

Com amor,

Victor

vinte e nove dos dois de dois mil e oito.