segunda-feira, 12 de julho de 2010

Salgado



Eis que corro em energia pelos meus elos. Elos feitos em cor. Do que sustenta e não prende. Do que sacode em barulho cômico, que forma, segura, sustenta. Em alguma parte - lá pelo lado esquerdo do canhoto - há o desfeito em sombra. O que se corroeu feito exposto em maresia, que já não ata. Desprende! Não foi de tirar o sono, foi o de dar sede. Separa-se do tempero das novas obras, esconde-se das últimas horas, omite-se em alguns cabelos encaracolados. Ah, esse sabor que privam-se, a cerveja que já não põem em mesa. E essa água com gás pra acompanhar!? Tira todo o gosto que há.

3 comentários:

Amanda Silveira disse...

"com sabor de fruta mordida"

Anônimo disse...

... matando a sede na saliva

endim mawess disse...

poesia salubre porque de salgada e intragavel não tem nada. seja bem vindo a sua nova casa