segunda-feira, 12 de julho de 2010
Salgado
Eis que corro em energia pelos meus elos. Elos feitos em cor. Do que sustenta e não prende. Do que sacode em barulho cômico, que forma, segura, sustenta. Em alguma parte - lá pelo lado esquerdo do canhoto - há o desfeito em sombra. O que se corroeu feito exposto em maresia, que já não ata. Desprende! Não foi de tirar o sono, foi o de dar sede. Separa-se do tempero das novas obras, esconde-se das últimas horas, omite-se em alguns cabelos encaracolados. Ah, esse sabor que privam-se, a cerveja que já não põem em mesa. E essa água com gás pra acompanhar!? Tira todo o gosto que há.
Postado por
Victor Moraes,
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3 comentários:
"com sabor de fruta mordida"
... matando a sede na saliva
poesia salubre porque de salgada e intragavel não tem nada. seja bem vindo a sua nova casa
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