Desventura de madrugada fria, com um pouco de chuva e chão a embaralhar suas pedras numa visão ébrio já habitual. Eu já não sei o que está tocando nem o que profanei logo agora que acabei de fechar a boca. Eu tenho um pensamento a vagar por algumas camas – quando fricciono meus lábios no teu. Num lapso, wake up, despertar, perceber, acordar, dar conta, eu procuro a manga de um casaco para desembaçar o vidro da janela e tentar enxergar algo lá fora. Existe mundo. Corre mundo em gotas de chuva. Ando cru e acentuado. Tem um borrão na minha visão. Você é essa noite mas já, já vai amanhecer. E quem é mesmo você? Eu não lembro como vim até aqui. Onde é aqui?Pode me passar meu celular logo ali do lado (?). Eu não sei o que fizeram com as horas. Baby, eu tenho que ir. Tenho uma manhã de sol pra quem voltar. Apelidos porque porque posso não acertar teu nome. Gradativamente, eu vou lembrar menos ainda.
sábado, 17 de julho de 2010
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2 comentários:
deep, mas me parece esses amores de boates, coisa que acontece rápido, entre martini, olhares, poucas palavras, e depois, sexo.
é dessa forma q fico sabendo dos segredos pouco compartilháveis... rs meus amigo amado
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