sábado, 6 de novembro de 2010

Tão e quanto


Venceram-se aqui alguns prazos que faziam do abstrato um produto de minhas prateleiras. Ainda que ande negligente com suas especificações ou que me faça sentar e desviar minha concentração para os seus rótulos. Cumpro teu modo de preparado a risca e me pego fora das minhas antigas receitas. Invertido, coisificado. Ah, também um pouco tentado com oito dígitos decorados. Hora dessas me falam das aguas da chuva que quando passa se tem que secar, e todas bobagens que vem em letras minusculas e verticais nas laterais. Somos todos míopes. Tão e - não quero saber por - quanto. Peço não definhar nas tuas costas e nem que tua pele canse meus lábios. Talvez seja amanhã, no próximo diálogo bobo,ou talvez perca as contas. A mente nem dá muitas voltas e marca a objetiva 'hoje à noite'. Esvaziar-te e degustar-te. E esqueço que tenho que saber à quantas anda amanhã de manhã.

Nenhum comentário: