Contudo os homens matam o que amam,
Seja por todos isso ouvido,
Alguns o fazem com acerbo olhar,
Outros com frases de lisonja,
O covarde assassina com um beijo,
O bravo mata com punhal!
{...}
Uns amam pouco tempo, outros demais;
Este o amor compra, aquele vende;
Uns matam a chorar, com muitas lágrimas,
Outros mesmo sem suspirar:
Porque cada um de nós mata o que ama,
Mas nem todos hão de morrer
Nem, faltando o soalho, os pés lhe caem. Pendentes no espaço vazio
(Oscar Wilde, Balada do Cárcere de Reading)
2 comentários:
Bravooooo!
Bravooooo!²
Coisa mais certa e cruel essa,
do tipo que corta com a verdade.
adorei
*.*
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