sábado, 31 de janeiro de 2009

Summertime

O calor já me faz ficar calado, os peixes pulam pra fora d'água e parece obrigação percorrer um caminho de horizonte tão belo. Mas calma, tá tudo bem. Os preços estão altos, o tempo está curto. A pele perdeu a boa aparência. As companhias o esqueceu. Mas não chore, tudo está absolutamente no seu devido lugar. Já perdeu a vontade de fazer o queria e a rede pára de balançar mais rápido do sempre foi. A vida irracional [?] dos cães lhe dão inveja. Não chore, está tudo bem. E quando época de verão acabar, é que não vai estar.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Sossego


Fizemos uma receita maravilhosa [o que não quer dizer que o resultado tenha sido bom], e largamos a maior bagunça. Ô dia proveitoso que foi o Mariane's Day. Ah! E Sossego é o nome de um dos drinks.

Brindo a casa
Brindo a vida

Meus amores
Minha família

Eu acordo com uma
Ressaca guerra
Explode na cabeça
E eu me rendo
A um milagroso dia


Essa é a luz
Que eu preciso
Luz que ilumina
Cria e nos dá juízo
{...}
Mal, mal vai passar

domingo, 25 de janeiro de 2009

Mensagens a jato às entidades do tempo


Passado(?).
Já entendo que a falta de lealdade merece o posto de mais severa e mais amarga dor que simples infidelidade. Infidelidade fere com o corpo, com o orgulho. Lealdade se espelha em cada pedaço teu feito um vírus, até que cresce, interrompe o fluxo do sangue e mata e mente, o corpo e alma. Pode ter sido a minha pausa, afinal tirei proveito. Você disse ser paixões, em cores e trilhas. E espalhou tua doença por ai, sem o menor 'olhar pra baixo' e ver a consequência disso. Um ego fulminante. Um gosto de tornar repugnante. meu bem VÁ PRA MIAMI!
Presente(?).
Fala de amor feito possuísse toda alquimia. Este é feito lixo, um tapão que cega e faz tatear por entre o resto do mundo - se porque os demais são resto. Te faz querer ser a sombra de um cachorro, te faz querer erguer castelos com gotas de teu sangue em cada tijolo. Não sendo isso, é finito. É tão pequeno feito uma querência guardada dentro de uma bola de jogo de vai-e-vem. Quando consegues por a palavra na ponta da minha língua, tomo o ar pra pronunciar e ai você tropeça mais uma outra vez - pra não variar em nada. É que não sabemos fazer as coisas simples e comuns. Um defeito (?) a dois, que, talvez, não possa ser combinado.
Futuro
E eu já não tenho lições pra aprender e porque me prende aqui? Qual o proposito? Qual o traço nesse destino que me faz parar aqui e assistir ao mesmo filme trash? Sempre te fazem muitas perguntas e muitos pedidos. Mas quando danço também é pra você. Quando me ponho num circulo, quando chorei com teu nome. Não cobro, não. Peço; perco a vergonha e os conceitos. Rogo paz.

às três pessoas. fosse orkut ainda diria: marque-se. rs 'Futuro' iria ser um tanto quanto difícil. E, não reparem a dúvida quanto a 'passado' e 'presente', realmente perdi a noção de tempo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Sem carinho, sem coberta

I got to run run run run ;Run for my Soul;I better go go go go go go;Making sure I go slow slow!
Parei pra olhar passado e o pouco que eu me contentava. Não sei se estava certo, se julgava saber o que é 'amor', se dava as palavras certas as pessoas certas. De fato disse a mim mesmo que as palavras soltas nesse passado jamais encontrariam por ai, feito oferta. Prepotência minha. Eu também não irei achar a quem pronuncia-las. Eu só não quero me sentir num mercado, como agora sinto. Entre ofertas. Melhor seria contos. Doces personagens em cores vibrantes, saltando e dançando felizes ao som de belas orquestras. Inacreditável? Mas não impossível, não inexistente. É que certas horas as pessoas parecem tornar-se guinomos, alguma forma não-humana de esconder o resto do mundo de mim. Pura bobagem, eu sei. Mas quem não senti isso? Meio show de Truman, meio paranóico. Totalmente sem verdade. E assim meu corpo se move, sentindo o vento, a mente maquina as mesmas coisas e a alma parece pausar, repousar por esse instante.

Vou pra rua e bebo a tempestade.



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pega Vida


Poderia estar jogando alguma coisa que simule algo numa vida virtual, mas a minha vida já tem muita ação. Poderia esta dormindo ou sei lá. O que se faz quando a internet ‘cai’? Sempre enjoei dos joguinhos. Apertar as mesmas teclas, sei lá. Pra mim a vida real ainda tem mais cores do que meu LCD, mais definição. Definições. Os tais joguinhos sempre me enrolaram, mas nunca por mais duas semanas. Sempre canso. O cenário tem mudar. Algumas pessoas precisam de muitos botões, isso sempre me irritou. Eu tenho dois: Ligar e Desligar [esse nem sempre funciona]. E de vez em quando tem que me dar comida. Dia desses fui parar numa fase/nível irritante; o tipo de joguinho sujo. Diz o que eu mando ou me mando pra outro jogo de extraterrestres qualquer. Cansei dos inúmeros botões e comandos, e os de parar, logo estes, emperrados.
Meu jogo sempre foi muito simples, feito Wird nas runas. Vazio e sem roteiros. A instrução é sair desse mundo, das muitas falas, um lugar sem jogadores principais que queiram dominar o cenário. Ta aí, o cenário. O grande personagem do meu jogo. A gente move os joysticks, crentes que os personagens se movem na tela, mais um pouco de atenção e vemos que estamos no mesmo lugar, o cenário muda e o tempo passa. Um cronometro apavorante. Pra mim o tempo sempre causou mais pânico do que os inimigos ou chefões.
E a pior hora é quando você perde toda curiosidade pela próxima fase.
Pra mim, tenho a melhor trilha, os melhores comandos, os favoritos cenários e a maior definição. Até resolução ou o que seja. O tempo é que é igual pra todos os jogos. A não ser que a gente ‘pause’ na melhor parte. Salve esse jogo. Zere essa vida.

Pega vida em mim
Tenta a sorte em mim
Salva o q é seu em mim
Pega vida em mim
Zera o jogo em mim
Cuida do q é seu em mim
Não é bem felicidade
Mas ainda fico a fim
Querer o q se pode
É liberdade sim

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Só numa multidão de amores



Meio mártir, pode ser. Assim ando e não sei mesmo pra onde. Seria repetitivo dizer que a culpa é toda minha de esse ou aquele andar não me agradar mais [?]. Eu já não gosto de doses homeopáticas, e as intravenosas me assustam. Sempre odiei ter as diluídas, como se as bebesse porque não havia mais jeito. Mas as doses fortes me amargam e me enjoam. Eu não gosto dos drinks cor-de-rosa. Nem das mentiras de cor idem. Eu não vou mais aplaudir um elenco ainda vestido de seu personagem. Sou eu que não quero retroceder, parar no tempo. Quero um meio termo menos artificial e ofuscante. E nem é pedir muito. Já vi demais por ai, mas quando bebo se vai antes que a dose me deixe com algum efeito. Porque não pode ser sempre assim!? E que o mundo não venha pedir pra que eu diga o que penso. Ta, a culpa ainda minha. Pode?



'Tenho gostos simples. Me satisfaço com o melhor' /Wilde



Do que aprendi com Maysa:





"Apαnhei , αpαnhei sempre .
E nαo αprendi nuncα .
Vou morrer sim, brigαndo .
Mαs sem αbαixαr α cαbeçα "
Maysa F. Monjardim,
† 22.01.1977
(exatos 32 anos)




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Todo mundo, cantando:

Se você pensa que vai fazer de mim
O que faz com todo mundo que te ama (há!)
Acho bom saber
Que pra ficar comigo
Vai ter que mudar

Daqui pra frente
Tudo vai ser diferente
Você tem que aprender a ser gente
Seu orgulho não vale nada, nada

Você tem a vida inteira pra viver
E saber o que é bom ou o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
Antes do fim

Você não sabe
Nem nunca procurou saber
Que quando a gente ama pra valer
Bom é ser feliz e mais nada, nada

Você tem a vida inteira pra viver
E saber o que é bom ou o que é ruim
É melhor pensar depressa e escolher
Antes do
fim

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ar

Sou absolutamente contra que obriguem alguém a mudar. Ou que não obriguem, sugiram. Se não dá: dá adeus. Mas já não posso ouvir o disco arranhado de dois anos atrás. Tapo meus ouvidos, já não quero escutar. Tapo o nariz, não quero dividir o MEU ar. Tapo os olhos pra que outra cena daquela não se repita. Tapo a boca pra não falar o que penso. Quando paro, vejo que arrancaram meus sentidos. E pra que quero um coração pulsando se não for pra perceber o mundo a minha volta!? Me deixa ir que há muito pra procurar. E que comece com 'pouco'. Eu tenho um mundo e ele é quadrado, não estou afim que o adentrem em todos os cantos. E eu ainda sou o cabeça-dura [com hífen reforma gramatical?] e ainda vou agradecer aos Deuses por esperar atitudes e não mais palavras.
quando a gente se encontrar
eu vou ficar mordendo os lábios
pois não restará mais nada a se dizer
Back it up slow it down let it breathe

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Para onde o vento sopra (?)

- e você, vai fazer o que?
- nada.

Não pela falta de opção, mas é mesmo escolha. Vontade do branco, do nada. O destino devagarinho dizendo que o caminho está errado; a vida rastejando feito um molusco - lento mesmo! - pra um direção não-sei-qual. E se souber? Se as minha linhas foram traçadas ainda nos desejos de criança, eu sei pra onde o vento sopra. Só não sei se sigo, não sei aonde foi parar a coragem, a ousadia...o sonho. E aonde começar tudo outra vez? Apertar reset ora, parece assustador ora, simples. Mas está tudo tão bem, exceto o fator tempo que ainda há de estragar tudo. Deitado, olhando o céu, tão belo e igual. A resposta há de surgir nele, sem que eu precise voar e buscar. Assim espero.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Auto Serviço



Eu vou lá mentir, que competir te chama. É de quem diz que ama. Não vou me despejar pois já não perco os sentidos, não sinto. Então minto (?) na minha forma de parar os ponteiro, como um grito, um berro em forma de 'paro pra pensar'. Já não sigo razão, nem emoção. Te sigo. Levo quem quer que chegue pra um abismo de interrogações que brilham em forma de espectros na meia luz. Já perderam o paladar pra meu sabor. E, vou que vou! Vão gritar se parar, gritar se continuar... e os tais ponteiros vão devagar (os malditos não param nunca). Encontro os corpos e não há sinal de alma. E nessa parada para o café; tira o açúcar, o afeto - põe verdade.



sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dom de Iludir


Dentre tantos gritos e pixações em minhas portas destaca-se 'aprenda a ouvir'. No ato; quem escutar? Cada um possuindo uma verdade e ninguém podendo lidar com a minha. Em algumas nômades fugas me refugio numa família com pilastras de confiança. De precipício em precipício. Surgem mais e mais dessas verdades afim de desabar pilastras para erguer castelos com e - não poderia faltar - poços.
Enquanto duvidas cercam um caminho em branco, sei que o que agora preciso só eu mems poso proporcionar. Nisso, pingos d'água voltam a cair, a traçar caminho ou quem sabe apenas repetilos. Essa chuva já virou tempestade que me impede de ir e ver. Que ensina do viver o que já não que mais aprender. Já entendo esses sentimentos mas não cabem em palavras.
- Eu não consigo entender sua lógica.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Primeiro


Desta vez não teve o gosto nem os planos do que chamam 'começo'; mas foi forte o sabor de 'fim'. Depois de ter sido pago, doismileoito' foi, literalmente, enterrado. Sob uma bela lua crescente e ilustrados pelo mar e pelas areias, nobres jovens acendiam sua fogueira e num ritu pagão queimavam seu passado. Era preciso leveza. As aventuras tal qual o tamanho das tragédias. Não o pior , e sim um dos melhores ano. Não o melhor, por ter esperado demais. Agora só o medo como o de quem olha uma página em branco e não encontra nada para que possa rabisca-la.