terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Auto Serviço



Eu vou lá mentir, que competir te chama. É de quem diz que ama. Não vou me despejar pois já não perco os sentidos, não sinto. Então minto (?) na minha forma de parar os ponteiro, como um grito, um berro em forma de 'paro pra pensar'. Já não sigo razão, nem emoção. Te sigo. Levo quem quer que chegue pra um abismo de interrogações que brilham em forma de espectros na meia luz. Já perderam o paladar pra meu sabor. E, vou que vou! Vão gritar se parar, gritar se continuar... e os tais ponteiros vão devagar (os malditos não param nunca). Encontro os corpos e não há sinal de alma. E nessa parada para o café; tira o açúcar, o afeto - põe verdade.