sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Pega Vida


Poderia estar jogando alguma coisa que simule algo numa vida virtual, mas a minha vida já tem muita ação. Poderia esta dormindo ou sei lá. O que se faz quando a internet ‘cai’? Sempre enjoei dos joguinhos. Apertar as mesmas teclas, sei lá. Pra mim a vida real ainda tem mais cores do que meu LCD, mais definição. Definições. Os tais joguinhos sempre me enrolaram, mas nunca por mais duas semanas. Sempre canso. O cenário tem mudar. Algumas pessoas precisam de muitos botões, isso sempre me irritou. Eu tenho dois: Ligar e Desligar [esse nem sempre funciona]. E de vez em quando tem que me dar comida. Dia desses fui parar numa fase/nível irritante; o tipo de joguinho sujo. Diz o que eu mando ou me mando pra outro jogo de extraterrestres qualquer. Cansei dos inúmeros botões e comandos, e os de parar, logo estes, emperrados.
Meu jogo sempre foi muito simples, feito Wird nas runas. Vazio e sem roteiros. A instrução é sair desse mundo, das muitas falas, um lugar sem jogadores principais que queiram dominar o cenário. Ta aí, o cenário. O grande personagem do meu jogo. A gente move os joysticks, crentes que os personagens se movem na tela, mais um pouco de atenção e vemos que estamos no mesmo lugar, o cenário muda e o tempo passa. Um cronometro apavorante. Pra mim o tempo sempre causou mais pânico do que os inimigos ou chefões.
E a pior hora é quando você perde toda curiosidade pela próxima fase.
Pra mim, tenho a melhor trilha, os melhores comandos, os favoritos cenários e a maior definição. Até resolução ou o que seja. O tempo é que é igual pra todos os jogos. A não ser que a gente ‘pause’ na melhor parte. Salve esse jogo. Zere essa vida.

Pega vida em mim
Tenta a sorte em mim
Salva o q é seu em mim
Pega vida em mim
Zera o jogo em mim
Cuida do q é seu em mim
Não é bem felicidade
Mas ainda fico a fim
Querer o q se pode
É liberdade sim