sábado, 13 de junho de 2009

A nova cor


Olho para esse tal horizonte cheio de cotidianos dentro de tantas paredes e possibilidades e, ainda sim, acho tudo pequeno. Acho mesmo que falta descobrirem um som ou, quem sabe, uma nova cor. Algo que deixe o futuro mais interessante. Claro que quero fazer parte disso. Mas, não sei se estou disposto a dar os primeiros passos mais. Não mais.
Daqui tudo parece mesquinho. Quase nada parece interessante. Sei o que riscar nessa folha em branco - só não sei como. Preguiça de descobrir ou de suportar as larvas para um dia ver as borboletas. Vontade de desfazer o sorriso temporário que vem cada vez que esqueço que tenho que acordar no outro dia. E a grandeza imposta parece um fardo. Quem quer carrega-lo!?
O vento vai pra sei-lá-onde. Traz alegrias e tristezas. Eu, como ele sopro pelas ruas e pelas janelas dos quartos. Passo!
Quero estar em dois ou três lugares agora. Não sei porque, mas algo me diz que nenhum deles é o certo. Já não posso dizer que faço que gosto. Não faço nem o que tenho que fazer. Só não sei e pronto. Ponto. Isso basta pra definir o que gasto tempo. Há tempos não falo assim, em 1ª pessoa.
Tem uma imensidão em minha frente e eu quero parar.
Já não sei o que faço e, de certa forma, gosto mesmo assim.

Um comentário:

Romário disse...

depois de ler isso, agora vejo que compartilhamos
+ um algo . Abraço