segunda-feira, 30 de maio de 2011

Check-out


.Eu não sei a que horas as portas fecharam. Acabaram as liquidações sentimentais e apegos baratos. Não, não foi por falência. Nem tão pouco por arrebatarem todo estoque – quase isso. Mas houve quem não soubesse explorar todas as funções e quem soubesse por em altar. Vai ver é pela falta de gosto em linha tênue. Ou extinção da mesma. Ah, essa loja de antiguidades, ou coração, que quis comportar um milhão de pedidos e, por vezes, nenhum destes. Talvez até falte um neon na faixada que deixe subentendido que na manhã seguinte é hora de manutenção interna. E, quando não for... Esquece! Já passou e esqueceu o caminho de volta quem fizesse isto de franquia vinte e quatro horas. Eu vou por na prateleira dezenas, e não há espanador para as horas de menor movimento. Assim acho. Eu tenho gostado de começar pelo ponto final. E acredito que este deveria ser mais visível e não mais mau interpretado.  

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