sexta-feira, 20 de março de 2009

Entre o chão e os ares


E nessas surpreendentes ruas há um ser todo feito de leveza se perto do inabalável vento que aqui sopra. E, por aqui, quando sou olhos – perco mão. Quando posso enxergar cada beco, cada ato numa esquina, fico atado. Sou todo amor, da cabeça aos pés. E revez. Porque não!? Quando olho para o céu sou todo sonho [impossível], a cantar aquele refrão 'É minha lei, é minha questão, virar esse mundo, cravar esse chão'. E quando desse céu rogo a ajuda, em forma de divindade é tudo chuva. E, eu cuido de secar. E a percorrer esse chão, pesos e bagagens tem que ser deixadas/sacrificadas. sem saber por onde começar, começo a errar. Não posso prever o que precisar na próxima esquina que virar. Num amontoado de lixo que joguei, há de servir agora alguma coisa. Sem forças pra buscar, sem força pra recriar. Sem vontade de ****** nenhuma! Hoje jogo mais do que cato. Pego o que acho que sirva e ponho numa sacola feito esses games que se joga aos sábados. Só suponho. Onde eu sou todo olhos e sentimento não trago soluços, pois tenho uma espada que corta miragens de um outro tempo. Uma outra vida a correr por essas estradas. A ser força medida à ilusão. E quando eu for chão, posso ser tua [ou daquela, ou aquela...] estrada. Até vou ter que enxugar esse chão. É um mistério profundo, é o queira ou não queira ...são as águas de Março fechando o verão!


Não é a história que não foi contada
Nem é o estranho sonho do qual despertei
É mais uma espera, mais uma chegada

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É como o claro e o escuro da alvorada

2 comentários:

Victor Moraes, disse...

Okay, já que ninguém faz isso... eu mesmo comento:

P*ta que pariu! Botei pra f*der.
Acho que conseguir expressar o que
queria. E isso é muito difícil, tento ao menos.

Anônimo disse...

Nossa, parabéns, você conseguiu expressar o que queria! (alguém fez)