sábado, 12 de março de 2011

Em vias tracejadas


Meia duzia de peças de roupas, contas pagas, e porções gratuitas de 'bom-dia'. Tanto e tão pouco. O muito que não mata a sede. De boca seca caminhava na linha traçada do chão. Como quem da caminhada sedento à alguma miragem. E, sim. Os mapa acabam por levar à fonte. Límpida, azul e doce corredeira. Banhei-me às margens. Como quem acha que a sede foi morta, que suor pode ser doce e que fazer as coisas certas, recompensa. E caminho de ida nunca é tão igual ao de volta. As porções de água que trouxe o frescor que os mapas deixam escorrer entre os dedos. De nada adianta o muito. Sobram saudosismos e alguns remédios.


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