Respirei fundo e decidi dar a mão a uma brincadeira do acaso. Agora estou aqui sentado, som alto e café. Plenamente realizado por ter achado sentido pra que levantasse daquela cama. Refletindo aos olhos a luz das últimas manhãs. Correndo a mão nessas palavras.
E desconhece do relógio o velho futuro.
O tempo escorre num piscar de olhos.
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros ♫'
O que tenho do futuro são só lembranças. Não traço seus riscos em cores. Não garanto pra mim a próxima manhã, muito menos a próxima colheita. Existe um amanhã só em verso ou em corpo. E, vejo que se tivéssemos certeza de como vai ser o futuro, o agora jamais não teria a mínima graça.
Bom é não saber o quanto a vida dura.
Ou se estarei aqui na primavera futura.
Posso brincar de eternidade agora.
Sem culpa nenhuma ♪'
Ou se estarei aqui na primavera futura.
Posso brincar de eternidade agora.
Sem culpa nenhuma ♪'
Nenhum comentário:
Postar um comentário