Caiu um guindaste num prédio em Nova York. Pensaram que era uma bomba. Foi engraçado pra alguns, mas não pro cara que morreu. O desastre não é tão grande quanto na hora do susto. E se a vitima for uma só - pro resto do mundo é bobagem. Quando algo cai pode ser corriqueiro pros amigos ou pra quem estava caminhando por ali. Mas pra quem estava por baixo o mundo parece ter vindo sobre sua cabeça. Mas aí ele resiste e fica de pé. O pranto não rolou. As obras que o guindaste tanto ajudava chama-se vida. Uma obra, tão chata quanto um livro de Eça de Queriroz. E o sol vem contrariar a previsão do tempo. E o cadarço ganha vida própria. E o mundo dá dor de cabeça.
Quando morrer enterrem-me de pé, pois vivi a vida inteira de joelhos. Exausto, eu peço aos Deuses pra começar uma nova obra longe daqui.
“Se você realmente gosta de solidão, eu deixarei que você faça o que preferir para que isso não lhe machuque oh oh...”(escreveu Britney num misterioso pedaço de papel)
Eu já fui soterrado e só vim aqui avisar que n a d a será como antes.
5 comentários:
não queria escrever isso!
escrever faz bem!!!
É bom que desabafa...
"Quando morrer enterrem-me de pé, pois vivi a vida inteira de joelhos. Exausto, eu peço aos Deuses pra começar uma nova obra longe daqui."
me sinto igual a ti. e eu voltei
/nada � como sempre.
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