Melhor esquecer. Já vi a luz o suficiente. Quero ver amanhã - claridade, calor, cimento e pedra! Daí então parte de mim as palavras desesperançosas, nada melódicas - como tudo que vem de mim não é - que faz desacreditarem em toda poesia que transpiro. É isso que, talvez, queira exalar. Estranho em mim mais que à qualquer pessoa. E quero acordar amanhã e não pensar assim, mas me conhecendo em todos os meus silêncios e barulhos sei porque faço assim. Barreiras do 'melhor assim' que brotam em mim. Como cicatrizantes em troncos de árvores. Sem, quem sabe, querer. E num revezamento de claro e escuro o tempo e oportunidade passam. Nada mais comum que isso na vida. Tudo sem querer parecer o 'melódico' já citado, apesar da música e das gotas na janela. E não, eu nunca esqueço.
sábado, 31 de outubro de 2009
Claro/Escuro
Melhor esquecer. Já vi a luz o suficiente. Quero ver amanhã - claridade, calor, cimento e pedra! Daí então parte de mim as palavras desesperançosas, nada melódicas - como tudo que vem de mim não é - que faz desacreditarem em toda poesia que transpiro. É isso que, talvez, queira exalar. Estranho em mim mais que à qualquer pessoa. E quero acordar amanhã e não pensar assim, mas me conhecendo em todos os meus silêncios e barulhos sei porque faço assim. Barreiras do 'melhor assim' que brotam em mim. Como cicatrizantes em troncos de árvores. Sem, quem sabe, querer. E num revezamento de claro e escuro o tempo e oportunidade passam. Nada mais comum que isso na vida. Tudo sem querer parecer o 'melódico' já citado, apesar da música e das gotas na janela. E não, eu nunca esqueço.
Não pode
Y andar arrojando a los cerdos miles de perlas
La tortura - Shakira
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Peito Aberto
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A novidade
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Sem ilusão; Sem nostalgia
"A única diferença entre um capricho e uma paixão eterna, é que o capricho dura um pouco mais" Oscar Wilde
terça-feira, 13 de outubro de 2009
eco
As minhas palavras andam imponentes, as decisões - dizem seguras - como dedo indicador em riste. É que aquele olhar para baixo, depois que se vira pro outro lado da cama, tão comum pra alguns, como eu, andam escondidos. Mas não deixam de existir. De consumir. De pedir abrigo. Cabanas, braços.
E o sorriso é o mesmo, mesmo que vida diga não. E ela nem disse isso.
alumbrando desde otro tiempo,
una hoja lejana que lleva y que trae el viento.
eco, eco...
ocupando de a poco el espacio
de mi abrazo hueco
Quem vai quebrar?
O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo. O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.
“Vou apresentar um problema”, disse o Grande Mestre. “E aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo”.
Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo. “Eis o problema”, disse o Grande Mestre.
Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?
Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o.
“Você é o novo Guardião”, disse o Grande Mestre para o aluno. Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou: “Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado”.
“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado - mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”, disse. “Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.
“Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo”.
sábado, 10 de outubro de 2009
Pela lei natural dos encontros

♫
Don’t tell me that my masterplan
Ain't coming through
Don't tell me that I won't
I will
♪
Don't tell me cause I know what's real
What I can do